Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O essencial e o acessório.

O acto de desenhar resume em si um conjunto de decisões que inconscientemente tomamos, tantas vezes sem nos darmos conta. Ontem ao serão, peguei no meu caderno para desenhar dois amigos, envolvidos numa conversa descontraída enquanto bebiam um copo de vinho tinto que lhes trouxe de Borba. Pouquíssimos minutos depois, fechei o caderno e só lhe voltei a pegar um par de horas depois, para o colorir. Só nesse instante me apercebi que os meus amigos levitavam na folha de papel branca.
Faltava o sofá cinzento do IKEA...

Caneta bic cristal 1.6mm sobre moleskine, pintado com marcadores TRIA da Letraset - 3 minutos.
 
 

3 comentários:

Cesar disse...

eh eh, não é a primeira vez que me acontece, o sofá ficou e eles foram-se embora, logo estará sempre a tempo de o desenhar!
A prpósito, o desenho está muito bem assim.

hfm disse...

O nosso olhar coloca lá o sofá. Belo desenho.

Maria Celeste disse...

...o desenho está muito bom...
É a verdade do instante