Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Coisas e pessoas de Lisboa

Em preparação para o Simpósio USk que se avizinha, tenho-me esforçado por disciplinar o desenho rápido e em quantidade, preenchendo qualquer espera, qualquer momento morto, com desenho, e se possível, pintura. O formato pequeno do caderno é simpático e ajuda na tarefa.

Esta é a entrada dos fundos do Instituto Superior de Agronomia, na Calçada da Tapada. Mesmo quase por baixo da ponte 25 de Abril está a paragem de autocarro que me leva até ao Alvito. São só duas paragens, mas a estrada é estreita e não tem passeios. Micro-cartazes silenciosos protestam contra essa falta, até agora, sem efeito.

No pátio do Picoas Plaza há um tanque de água por debaixo da plataforma de esplanada. O fundo é em pastilha de cores salteadas. À direita, o que começou por ser uma limpeza de pincel, acabou a tentar ser o fundo do tanque. As pessoas não estavam afim de ser desenhadas. Sítio apressado. Pouca gente ficou tempo suficiente para ser captado...


... de modo que mudei de técnica, para um desenho mais sintético.

4 comentários:

Cate disse...

Que bom treino!
E bom relato!

claudio patanè disse...

fantastico!!parabens!!

Pedro Loureiro disse...

Obrigado aos dois! :)

josé paulo disse...

Aquele abraço/beijo é o melhor dos desenhos.
A expressão das figuras está muito boa.
Pouco importa se as pessoas estavam à pressa sem ter dado para desenhares mais.