Ando um bocado arredado destas lides do blog, mas numa dessas outras lides (limpeza do computador) encontrei um desenho já algo antigo que com alguma boa vontade se aproveita para este desafio.
Nem sei bem a data, nem de que diário saiu isto. Sei que a encontrei atropelada junto a Alcochete. Provavelmente encandeada pela luz dos automóveis. É sempre triste. Lembro-me de ver por estas alturas na N125 inúmeros juvenis de mocho-galego colhidos na beira da estrada, provavelmente aves inexperientes que nem chegaram a tomar o gosto à vida.
Aqui fica então o registo de uma criatura da noite, morta indirectamente por uma luz. O exemplar foi recolhido e entregue ao curador do Museu Nacional de História Natural - ao menos que se aproveite algo de uma morte desnecessária.
6 comentários:
... a coruja pôs o pé em ramo verde, à noite.
Fiquei ciente do modo como os bichinhos padecem: ignorava este processo e julgo nunca ter dado por isso.
Assim vou aprendendo...
Galeota: Ou alguém pôs o pé (pesado) em acelerador...
Zeta: Sobretudo em estradas junto a zonas naturais vale a pena abrandar um pouco, se não são aves são outros animais. Gasta-se um pouco mais de tempo, mas por uma boa causa.
e, ao abrandar, também permite observá-los.
Luís Ançã: Sim - geralmente toleram bem veículos parados. Um dia destes fui ver corujas e estive parado a menos de 5m delas (outras espécies, mas seria a mesma coisa com a Coruja-das-Torres). São bem tolerantes. Não fiquei muito tempo, que não lhes queria interromper a caçada, mas vale a pena.
PeF:Tomei nota da oservação que agradeço. Também fiquei a saber mais através dos restantes comentários.
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